Não a que padecia, entregue aos equívocos do prazer efêmero,
Mas a outra, já desperta, que te acompanhou nas estradas do caminho,
E que, quando em frente ao sepulcro vazio,
Atônita e preocupada, pôde ver-te materializado, em plena luz do dia,
Conferindo a alegria da vida eterna!
E que, quando em frente ao sepulcro vazio,
Atônita e preocupada, pôde ver-te materializado, em plena luz do dia,
Conferindo a alegria da vida eterna!
Que eu possa ser como Maria, Senhor!
Não aquela que inda menina desconhecia o Amor Verdadeiro,
Mas a que decidiu ouvir-te, curvada, na soleira da própria casa,
Mesmo quando sua irmã Marta reclamava assistência imeditada...
E que, feliz, descobriu estar certa
Já que as primícias do Reino valem o tempo que for necessário...
Que eu possa ser como Maria, Senhor!
Não aquela que por vezes sentiu receio de tua missão sacrificial;
Mas a que confiou no anjo bom, com sua profecia divina,
E que após as dores do parto, abraçou-te amorosamente,
Num estábulo desconfortável,
E deu-te da própria vida para que a vida em ti florescesse.
Que eu possa ser como Maria, Senhor!
Sabendo amar para além de mim mesma,
Sabendo amar para além de mim mesma,
Nesta Terra de tantos desencontros...
E depois de tudo, encontrar-me contigo
Num bonito entardecer
Às margens do grande lago
Para ouvir-te, uma vez mais
e contigo me fortalecer
Antes de um novo recomeçar...
Claudia Gelernter.
2 comentários:
Belíssima prece e um encanto poético. Adorei! Parabéns, Claudia! Deus te abençoa sempre!!!
Deus nos abençoe, querido amigo! Gratidão!
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